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A mostrar mensagens de setembro, 2009

Memórias secundárias

Como a memória RAM é uma memória volátil, isto é, perde a sua informação quando se desliga o computador ou se muda de programa, torna-se evidente a necessidade de outro tipo de memórias que permitam guardar a informação para além do momento em que se está a utilizar determinado programa. As memórias secundárias – também chamadas memórias de massa, por permitirem armazenar grandes quantidades de informação – existem precisamente para que a informação com que se trabalha num computador possa ser guardada com um carácter mais duradouro. As memórias secundárias ou auxiliares mais conhecidas são: Os discos rígidos; As “pen drives”; Os discos compactos (CD’s e DVD’s); As bandas magnéticas. Quando falamos de meios de armazenamento secundário devemos ter em conta dois tipos distintos de meios: Os suportes de armazenamento propriamente ditos: discos, cassetes, etc.; Os dispositivos que canalizam a informação entre esses suportes de armazenamento e a memória principal do processador – ...

Memórias primárias

Quanto às memórias primárias é costume considerar: Memórias ROM (“Read Only Memory”) ou memórias só de leitura; Memórias RAM (“Random Access Memory”) ou memórias de acesso aleatório, em que são feitas operações de leitura e de escrita de dados. As memórias do tipo ROM são utilizadas principalmente para incluir instruções de rotina para o funcionamento básico de um computador, como as operações de arranque ou de interacção com dispositivos de I/O. Quanto às memórias do tipo RAM, é onde são introduzidos e guardados temporariamente os programas e os dados com que o computador trabalha em cada sessão. Uma memória Cache é uma memória com uma velocidade de funcionamento superior à RAM principal e que é colocada entre esta e o processador com o objectivo de o abastecer com instruções e dados de uma forma mais rápida, suprimindo os tempos de espera do processador.

Memórias ou dispositivos de armazenamento

Existem dois tipos de memórias informáticas: A memória primária, principal ou central – que se encontra em contacto directo com a CPU, fornecendo-lhe as instruções e os dados com que esta opera e dela recebendo dados resultantes do processamento; Memória secundária, auxiliar e externa – que consiste em suportes de armazenamento de informação que interessa guardar para além do tempo em que é utilizada na memória primária.

O processador ou Unidade Central de Processamento

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Nos computadores pessoais (PC’s ou Personal Computers), a CPU ou Unidade Central de processamento é equivalente ao microprocessador. Trata-se de um circuito integrado que contém muitos milhares de componentes electrónicos elementares, organizados de modo a poderem efectuar as operações típicas de processamento de informação. A estrutura de uma CPU ou de um microprocessador é algo bastante complexo e variável consoante a marca ou versão; no entanto, podem destacar-se as seguintes secções e componentes fundamentais: Secção de aquisição e descodificação de instruções – onde são recebidas as instruções provindas de outros componentes (memórias ou dispositivos de input), para, de seguida, seres descodificadas de modo a que a CPU possa determinar quais as operações a realizar; Secção de execução – onde são processadas as instruções e dados recebidos; por sua vez, esta é constituída pelas seguintes componentes principais: o Unidade de controlo – que, de certo modo, controla ou deter...

Estrutura genérica de um computador

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Basicamente, um computador é uma máquina ou conjunto de dispositivos mecânicos, electrónicos e electromecânicos, capazes de processar informação. A estrutura de um sistema informático pode ser vista, de forma simplificada, como consistindo em: Um processador ou unidade central de processamento; Dispositivos de entrada ou de input; Dispositivos de saída ou de output. Os dados ou informação são introduzidos através de um ou mais dispositivos de entrada ou input, de onde são canalizados para a unidade central de processamento (CPU – “Central Processing Unit”) e, daí, os resultados poderão ser enviados para dispositivos de saída ou output. Esta estrutura básica de um sistema informático só fica completa se considerarmos a intervenção de dispositivos de memória ou armazenamento de dados, os quais, normalmente, actuam como dispositivos de entrada e saída (E/S) ou input/output (I/O). Um sistema informático não é constituído apenas por dispositivos físicos ou de hardware; para que esse...

Controlo e Automação

As tecnologias de controlo e automação não podem considerar-se tecnologias de informação propriamente ditas, mas, actualmente, existe entre estas duas áreas tecnológicas uma relação cada vez mais estreita. Trata-se, fundamentalmente, da intervenção de sistemas ou meios informáticos no controlo de mecanismos e processos industriais. Podemos apontar alguns dos principais domínios já consagrados nestas áreas: SATD’s ou Sistemas de Aquisição e Tratamento de Dados – sistemas constituídos por sensores e outros dispositivos electrónicos que captam dados do mundo exterior e canalizam-nos para computadores, onde determinados programas fazem o processamento desses dados; CPC ou Controlo de Processos por Computador – Sistemas também baseados em sensores, mas que intervêm outros dispositivos capazes de controlar processos de produção industrial (exemplo de um dispositivo típico usado nesta área é o PLC ou “Programable Logic Controler”); CAM ou “Computer Aided Manufactoring” – outro tipo de sis...

Telemática

A telemática conjuga os meios informáticos (computadores, modems, etc.) com meios de comunicação à distância ou telecomunicações (linhas telefónicas, satélites, etc.). A própria palavra “telemática” resulta da conjugação das palavras “telecomunicações” e “informática”. A telemática, actualmente, é uma área das TIC em franco desenvolvimento e com grandes potencialidades e perspectivas. A forma mais simples de efectuar uma comunicação telemática é utilizar um modem, ligando assim um computador à rede telefónica (ou outro meio de transmissão da informação); assim, pode-se entrar em contacto com outro computador igual ao nosso ou com um sistema informático diferente. Actualmente, existem redes de computadores que nos permitem entrar em contacto com vastas áreas geográficas onde existam sistemas apropriados para tal. O caso mais conhecido é o da Internet, uma rede de âmbito mundial.

Burótica

A burótica (de bureau, escritório, em francês) designa a aplicação de meios informáticos no tratamento e circulação da informação num escritório. Uma outra expressão relacionada com burótica, que também é utilizada com alguma frequência é escritório electrónico. Trata-se, basicamente, de conceber, adaptar e utilizar meios informáticos, devidamente articulados, em escritórios de instituições (empresas, departamentos da Administração Pública, etc.). A questão fundamental reside, como é evidente, no tratamento da informação com que essas instituições necessitam de trabalhar; para tal, podem necessitar de montar redes de computadores, instalar e articular devidamente o software necessário para a manipulação da informação em questão, utilizar modems, faxes ou modem-faxes para trocar informação com o exterior, etc.

Tipos de Informação e Programas Informáticos

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Como foi frisado, a informática reporta-se, de um modo geral, ao processamento ou tratamento electrónico de informação. Na figura podem ver-se alguns exemplos de diferentes tipos de tratamento de informação por meio de programas de aplicação informáticos.

Principais áreas da Informática

A Informática é uma área muito ampla que diz respeito à concepção, criação e utilização de meios informáticos. Os sistemas informáticos são constituídos por duas componentes fundamentais: hardware e software. O hardware refere-se aos dispositivos físicos (electrónicos, mecânicos e electromecânicos) que constituem um sistema informático (computadores e outros dispositivos relacionados). O software tem a ver com os programas de computador, ou seja, conjuntos mais ou menos complexos de instruções que são capazes de fazer funcionar o hardware, sob uma intervenção mais ou menos activa (ou interactiva) do utilizador. O software por sua vez, subdivide-se em duas categorias fundamentais: Software de sistema – essencialmente o sistema operativo, que consiste numa primeira camada de software ou conjunto de instruções que transformam o hardware ou a máquina num sistema com o qual o utilizador pode efectuar determinadas tarefas ou fazer funcionar os programas; Software de aplicação – que eng...

Significado de Informática

A palavra informática tem origem na junção de duas palavras: informação e automática Por conseguinte, informática significa, simplificadamente: tratamento da informação por meios automáticos. Por “meios automáticos” entende-se, neste caso, dispositivos electrónicos ou, mais precisamente, computadores ou sistemas informáticos (computadores e outros dispositivos associados).

Tecnologias da Informação

As Tecnologias da Informação (TI) são, como a expressão indica, tecnologias que têm a ver com o tratamento da informação. As TI (como são referidas abreviadamente) constituem uma área tecnológica relativamente recente, mas com um ritmo de desenvolvimento e expansão muito acentuado. As Tecnologias de Informação consistem em processos de tratamento, controlo e comunicação de informação, baseados fundamentalmente em meios electrónicos, portanto, computadores ou sistemas informáticos. A expressão Tecnologias da Informação surge como um sinónimo de Informática; no entanto, aquela designação é utilizada para pôr em evidência que, actualmente, esta área da tecnologia evoluiu de forma a expandir-se e a abarcar outras áreas que não apenas a Informática tradicional. Ultimamente, utiliza-se também a designação Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC ou ICT, “Information and Communication Technologies”), uma vez que o tratamento da informação cada vez mais se articula com os processos de ...

Informação

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Ao falarmos de Tecnologias de Informação, devemos começar por esclarecer o que se entende por informação. Uma das características mais marcantes da era em que vivemos é, precisamente, a informação e a forma como ela é trabalhada, como circula e como é difundida (imprensa, televisão, publicidade, meios informáticos, etc.). Podemos dizer, de uma forma simplificada, que a informação é constituída por dados articulados com significado. Em informática, muitas vezes não se estabelece bem a diferença entre dados e informação; frequentemente, estas duas palavras são usadas como sinónimos. Podemos definir o seguinte: Dados – são designações de entidades (objectos, pessoas, etc.), factos, valores numéricos, representações simbólicas de entidades, etc. Informações – são conjuntos de dados articulados entre si, com determinado sentido ou significação. Enquanto os dados são como que partículas ou elementos que podem surgir desgarrados uns dos outros, sem nexo por si mesmo ou em relação à re...

Tecnologia

A palavra “tecnologia” tem origem nas palavras gregas: · Techné – de onde derivou a palavra “técnica” (que significa saber fazer); · Logia – que significa conhecimento organizado e que deu origem à terminação de muitas disciplinas (por exemplo: Biologia, Geologia, Ecologia, etc.). Daí resulta que o significado de tecnologia é: conhecimento voltado para a prática (saber fazer); conhecimento esse, adquirido e organizado em relação a uma determinada área de intervenção do ser humano na realidade que o cerca. Por sua vez, técnicas são: meios e processos de actuar sobre objectos reais, com base em conhecimentos adequados (geralmente fundamentados na ciência). Por conseguinte, enquanto as técnicas são os meios e os processos de actuar na realidade, as tecnologias são os conhecimentos em que esses meios e processos de actuação se baseiam. As tecnologias repartem-se por áreas muito diversificadas. Por exemplo temos tecnologias relacionadas com a transformação de produtos mi...