Bits e Bytes

A unidade mínima de informação com que trabalham os sistemas chama-se bit. Bit resulta da contracção das palavras inglesas “binary” (binário) e “digit” (dígito).

Binário tem a ver com o sistema de numeração que opera apenas com dois dígitos.

Os bits, por si só, isolados uns dos outros, não serviriam para grande coisa; porém, se trabalharmos com agrupamentos de bits, já poderemos codificar qualquer género de dados e informação.

Toda a informação com que opera um sistema informático é constituída, em última análise, por agrupamento de bits. Com os diferentes agrupamentos e combinações de bits representam-se:

  • Valores numéricos;
  • Caracteres e palavras;
  • Formas gráficas, cores, etc.

Os principais agrupamentos de bits com que é usual trabalhar-se em computação são múltiplos de oito: 8, 16, 24, 32, etc. Um agrupamento de bits muito usado em informática é o byte ou octeto – conjunto de 8 bits.

Com um bit temos duas representações possíveis (0,1). Com dois bits temos 4 combinações possíveis (00,01,10,11). Com três bits, o número de combinações possíveis é 8, etc.

Em geral: N.º de combinações possíveis = 2n. (sendo n o número de bits).

No caso de um byte, temos 28, ou seja, 256 combinações possíveis.

Comentários

  1. Bit (simplificação para dígito binário, “BInary digiT” em inglês) é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Usada na Computação e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso, sendo a base da matemática binária, descrita inicialmente por George Boole, e por este motivo é chamada de Álgebra Booleana.

    Embora os computadores tenham instruções (ou comandos) que possam testar e manipular bits, geralmente são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits, chamados bytes. No princípio, byte tinha tamanho variável mas atualmente tem oito bits. Bytes de oito bits também são chamados de octetos. Existem também termos para referir-se a múltiplos de bits usando padrões prefixados, como kilobit (kb), megabit (Mb) e gigabit (Gb). De notar que a notação para bit utiliza um "b" minúsculo, em oposição à notação para byte que utiliza um "B" maiúsculo (kB, MB, GB).

    Fisicamente, o valor de um bit é, de uma maneira geral, armazenado como uma carga elétrica acima ou abaixo de um nível padrão em um único capacitor dentro de um dispositivo de memória. Mas, bits podem ser representados fisicamente por vários meios. Os meios e técnicas comumente usados são: Pela eletricidade, como já citado, por via da luz (em fibras ópticas, ou em leitores e gravadores de discos ópticos por exemplo), por via de ondas eletromagnéticas (rede wireless), ou também, por via de polarização magnética (discos rígidos).

    Telecomunicações ou volume de tráfego em redes de computadores são geralmente descritos em termos de bits por segundo. Por exemplo, “um modem de 56 kbps é capaz de transferir dados a 56 kilobits em um único segundo” (o que equivale a 6,8 kilobytes (kibibyte), 6,8 kB, com B maiúsculo para mostrar que estamos nos referindo a bytes e não a bits. Ethernet transfere dados a velocidades que variam de 10 megabits por segundo a 1 gigabit por segundo (de 1,19 a 119 megabytes(mebibyte) por segundo). No Sistema Internacional (SI), os prefixos kilo-, mega-, etc às vezes têm o significado modificado quando aplicados a bits e bytes (até bits toleram calculos decimais pois é pontual ou é 0 ou é 1, já bytes não pois se fala dos dados agrupados): para explicação, veja Prefixos binários.

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  2. Um byte, frequentemente confundido com bit, é um dos tipos de dados integrais em computação. É usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade da memória ou da capacidade de armazenamento de um computador, independentemente do tipo de dados armazenados.

    A codificação padronizada de byte foi definida como sendo de 8 bits. O byte de 8 bits é, por vezes, também chamado de octeto, nomeadamente no contexto de redes de computadores e telecomunicações.

    A uma metade de um byte, dá-se o nome de nibble ou semioctecto.

    Para os computadores, representar 256 números binários é suficiente. Por isso, os bytes possuem 8 bits. Basta fazer os cálculos. Como um bit representa dois valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.

    Note que um byte nada tem de especial, é apenas um número binário de oito algarismos. Sua importância na informática deriva apenas do fato do código ASCII haver adotado números de oito bits, além de razões meramente construtivas ou operacionais. Por exemplo: os códigos enviados a impressoras para controlar a impressão têm oito bits, os valores trocados pelos modems entre computadores também, assim como diversas outras operações elementares de intercâmbio de informações. Além disso, memórias costumam ser organizadas de tal forma que as operações de leitura e escrita são feitas com quantidades de um byte ou de um múltiplo de bytes (oito, dezesseis, trinta e dois, sessenta e quatro ou cento e vinte e oito bits – o que corresponde a um, dois, quatro, oito e dezesseis bytes, respectivamente).

    Segundo norma da IEC, lançada em 2000, foi definida uma nova nomenclatura para dados de base dois em substituição a nomenclatura usada erroneamente de base dez separando a confusão causada entre proporção 1:1000 ou 1:1024, veja mais em Prefixos Binários.

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  3. E para que serve um Sistema Operativo?
    ... se não houver programadores a fazer programas para ele?

    É exactamente isso que se passa com o Windows Vista da Microsoft. E embora a MS anuncie que aquilo é um sucesso (pudera - com o Vista a ser impingido em quase todos os computadores novos, mesmo que depois muitos deles sejam "downgraded" para o XP ou até mesmo Linux) a verdade é que a realidade é um pouco diferente: como se pode ver neste relatório.

    Apenas 8% dos programadores inquiridos estão a desenvolver programas para o Vista. 8%!
    Compare-se com a percentagem que ainda trabalha para o XP: 49%.

    E mesmo para 2009, o panorama não é animador para a MS, subindo de 9% para 24%, mas mesmo assim abaixo do XP, com 29% da quota.

    O grande vencedor tem sido o Mac OS com uma explosão no número de programadores a trabalhar para ele, assim como o Linux que vem lentamente (mas constantemente) a ganhar mercado.

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  4. Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
    • pela perspectiva do usuário ou programador (visão top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware); ou
    • numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
    A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do inglês Operating System).

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